... descobri que não sei nada de mim. Eu que olhei nos seus olhos, grande mistério que de imenso brilho e sal me sufoca, banhei-me dessa inquietude inalcançável. Eu que sempre tomei-me de alma, corpo e coração, frente a essa força que não alcanço, por mais que a vida me exploda, por mais que as mãos de sonhos se completem e as veias impulsionem o sangue. Tornei-me espera de mim , completa observadora nessa impotente felicidade. Eu, que a tudo explico, tudo curo e a tudo desejo, calei-me de correnteza. A espera é fenda e tanto movimento paralisa.
E nesse grande espelho, - reflexo da vida que em mim carrego - a luz que dança molhada, hora doce, hora ardente, é feixe de um raio que se transforma em energia, e que penetra as profundezas de um coração turbulento. Eu que a tudo domino não imaginei ser do vento amiga, escutar os sopros de seus desmandos, mudarem-me as marés. Eu que devastei ilusões e fantasias arrastei, tão vulnerável me encontro frente ao imaginário.
Tenho medo de mim, tenho medo do mar.
Tenho medo dessa imensidão que não enxergo e nem se explica...
E nesse grande espelho, - reflexo da vida que em mim carrego - a luz que dança molhada, hora doce, hora ardente, é feixe de um raio que se transforma em energia, e que penetra as profundezas de um coração turbulento. Eu que a tudo domino não imaginei ser do vento amiga, escutar os sopros de seus desmandos, mudarem-me as marés. Eu que devastei ilusões e fantasias arrastei, tão vulnerável me encontro frente ao imaginário.
Tenho medo de mim, tenho medo do mar.
Tenho medo dessa imensidão que não enxergo e nem se explica...
3 comentários:
Belo texto.
Bjus!!!
Coloquei uns sons do Gotan Project no meu blog qu eme remetem diretamente a você. Passe lá:
http://amoraosdomingos.blogspot.com/2009/04/instantaneos-4.html
Beijos
Marcelo
Sempre sutil e delicada, independente do tema que aborda.rs
bjs
Postar um comentário